Este é um post diferente do habitual por aqui no blog.
Se gostarem digam-me, se não gostarem digam-me também 😄
E se já for tarde demais para dizer “gosto de ti”?
E se já for tarde para ser feliz?
Se já for tarde para voltar ou para partir?
Pensamos demais, sonhamos, fazemos planos, idealizamos mas nunca ou quase nunca concretizamos…
E se já for tarde demais para ajudar quem te ajudou?
E se já for tarde para entender?
Se já for tarde para aprender ou ensinar?
Temos tendência a deixar para amanhã o que na verdade pode perfeitamente ser feito hoje…
Mas mesmo sem nada para fazer o tempo parece escasso e coisas simples mas necessárias parecem banais, fúteis, não tão necessárias assim…
até ao dia…
Muitas vezes deixamos o orgulho falar alto demais.
Admitir que erramos seria o mesmo que nos condenar a nós mesmos a perpétua.
Afinal não aprendemos com os erros como dizia o velho ditado.
Não é tão fácil assim…
Mas e se já for tarde demais para mudar?
E se já for tarde para crescer?
Se já for tarde para perdoar ou pedir perdão?
Nada dura para sempre... Ninguém é eterno, quem cá está neste momento daqui a instantes pode já não estar…
Gritamos, choramos, sorrimos, mas nunca dizemos o que realmente sentimos.
Nunca ou quase nunca nos esforçamos para demonstrar verdadeiramente o que nos vai na alma…
Somos criaturas receosas, o medo da rejeição é atordoante… Quase como uma fobia…
Criamos capas, máscaras, escondemos sentimentos…
Não por estratégia mas por defeito…
Na verdade, somos todos diferentes mas com um mesmo propósito;
viver!
Mas e se já for tarde?
Costuma-se dizer que descobrimos sempre tarde demais que apenas o que é verdadeiro é que permanece, mas muitas vezes nós permanecemos para ver o que era realmente verdadeiro partir…
Mas e se já for realmente tarde demais?
Descansa…
Porque se fizemos tudo mas mesmo tudo o que estava ao nosso alcance, se nada ficou por dizer, significa que pelo menos tentamos…
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